Última poesia
Nenhum agora imergir-me-á como fizeste
No passado de outrora em que levaste
A maior parte de minhas inglórias
Entregues como ouro das mãos que tocaste;
Se relembro é somente para tirar-te
Das lembranças que voltam na miragem
De meu pensar não só sobre os sóis que apagaste
N'outros tempos ao qual recuso-me em guardar-te.
Foi-te e felicito tua partida
Deste vácuo que em meu peito enfincaste
Já não sobra tua moléstia
Afável tempo tênue que mais e mais afasta-te;
Esta constelação não tocaste
E quem a toca a preza
E tua presença aqui jaz
Última poesia a dedicar-te.
Sara Melyssa
Linda..*_*
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