quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Janela



Janela

Abram se as janelas
Revelem se os medos
Luz entre!
De força aos desejos


Mas, a janela se fechou
E os medos se esconderam
A luz apagou
E os desejos se perderam


Mas, se for preciso


A janela explodirá
E os medos morrerão
A luz do céu cairá
E os desejos viverão


O começo
Esquecido será
E o final feliz
Eternizar-se-á


Das janelas abertas
Felicidade brotará
O passado imperfeito
Morto estará


Dançara com a luz
A menina que ri
E ninguém vai questionar
Por que ela sorri


As portas trancadas
Sem chave e com segredo
Será revelado o que elas têm por dentro
Serão revelados todos nossos medos


E para a menina que ri
Vou contar meus desejos
Mas, para isso com certeza
Vou deixar que passe um tempo


Tempo corra!
Para que a janela abra
Abra com carinho para se ver a luz
Vai que minha felicidade escapa
E estraga a sementinha que lá eu pus


José Alberson

Nenhum comentário:

Postar um comentário