quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Asas



Asas

Sonhos perdidos
Deixados no caminho
Apodrecendo sozinhos
Se mexendo ainda vivos

Gritos de desespero
De um sonho tão lindo
Que se encheu de pó
Viu-se tão triste, tão só

Os sonhos estão morrendo
No abismo do medo
Eles nem crescem
Morrem tão cedo

Deixados pra trás
Por uma alma que chora
Porque seus sonhos
Foram embora, sem volta

Caída ao chão pede, implora
Que seus sonhos não se percam
Para que ela possa parar de chorar
Pois sonhos são asas que felicidade nos trás 

Com os sonhos
O mundo tem as cores
Que queremos ter
Sem precisar lutar
Ou se quer sofrer

Sonhar é necessário
Para poder crescer
O sonho é a essência
Para poder viver

Mas, um bom sonho
Tem que ser regado com esperança
Fé e perseverança
Se não murcha e seu esforço pra nada adianta

Para um sonho voltar a viver
Um desejo precisa ferver
Mas, o medo apaga com água
E com ódio a cinzas espalha
Mas, o desejo pode renascer
Como uma fênix afogueada
Evaporando o medo
E depois aos seus sonhos dá asas
Asas que sempre vão além

José Alberson

2 comentários:

  1. Uma peculiaridade do cérebro que eu aprecio é que ele não sabe diferenciar o sonho da realidade ou a realidade do sonho. Isso faz com que possamos criar nossos instantes de acordo com nosso espírito criativo. E é como diz na tua poesia que é belíssima! Parabéns.

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