domingo, 7 de setembro de 2014

Versos Amargos


Versos amargos

Então... é assim que acaba? 
Um abraço e um olhar...
Nenhuma gota de lágrima?

Uma porta se fecha 
Um sorriso se apaga
Uma luz pela fresta
Uma despedida amarga 

Ó, serpente cruel
Injetas teu veneno
E vais embora?
Me digeres por dentro
E me consolas por fora?

Ris da minha angústia?
Ris do meu lamento?
Bebes da minha dor
E brindas ao meu sofrimento?

Pois bem, por hoje hei de aceitar
O fracasso e a humilhação
Mas me conforta saber
Que será teu sangue de véu
O responsável por silenciar teu coração

Micael Rodrigues


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